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Mel pode conter Organismos Geneticamente Modificados?

Mel brasileiro é destaque nos mercados europeu e norte-americano

O mel brasileiro está entre um dos principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil, com boa aceitação, principalmente na Europa, porque é considerado um dos mais puros do mundo.

Segundo dados atualizados do IBGE, em 2017 o país produziu 41,6 mil toneladas de mel em 3.879 municípios. Essa produção resultou em um faturamento de R$ 513,9 milhões, com aumento de 5% na produção nacional. A principal produtora de mel é a região Sul, com 39,7% do total, tendo a região Nordeste participação de 30,7% do total.

A própolis verde, produzida somente em Minas Gerais, chega a atingir mais de US$ 100 por quilo. O mel in natura recebe, em média, US$ 4 por quilo. O produto já tem certificação de indicação geográfica, e em breve contará com um selo de garantia de origem e qualidade.

Mel pode conter Organismos Geneticamente Modificados

Riscos na produção de mel

O desmatamento e o uso indiscriminado de agrotóxicos, principalmente os neonicotinóides nas produções agrícolas, estão colocando as abelhas e a produção de mel em risco. O cultivo de plantas transgênicas, sobretudo commodities, tem aumentado no Brasil. Há mais de 20 anos existem plantas geneticamente modificadas aprovadas para comercialização no país, ou seja, a população está correndo o risco de consumir mel contaminado com transgênicos, sem que saiba disso. Somado a isso, a liberação comercial de uma variedade de eucalipto transgênico, pode aumentar ainda mais risco ao consumidor.

Isso pode acontecer através do sistema de polinização promovido pelas abelhas. Além disso, o transporte por quilômetros do pólen geneticamente modificado também é potencializado pela ação de outros insetos, vento e água.

A ação promovida por esse ecossistema pode ocasionar a contaminação do mel orgânico de produtores. A solução para evitar o consumo inconsciente de mel com pólen geneticamente modificado é a correta rotulagem dos produtos.

Análises garantem ausência de transgênicos

Para certificar os alimentos não transgênicos existem algumas análises que podem ser feitas, como os testes de DNA de Organismos Geneticamente Modificados.

A FoodChain ID Análises tem a tecnologia mais avançada para extração de DNA e determinação se o pólen no mel é transgênico ou não.

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