O Brasil já é o terceiro maior exportador agrícola do mundo. Os dados são da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que, em setembro (2018), apresentou seu informe anual sobre a produção de commodities agrícolas.
Só com essas informações é possível imaginar o prejuízo comercial tanto para produtores quanto para a economia nacional, caso a produção agrícola sofresse uma contaminação por fungos e/ou bactérias.
No entanto, isso pode ser evitado desde que análises laboratoriais façam parte da rotina da gestão da qualidade das empresas, pois são indicadores de segurança de alimentos.
Portanto, antecipar-se aos problemas adotando um serviço de análises que possa garantir os resultados da produção, dá ao produtor tranquilidade para buscar novos mercados e crescer.
De que forma as análises laboratoriais evitam prejuízos
A precisão de um teste é bem-vinda em qualquer situação, mais ainda quando um produtor chega a escala de exportação. Isso porque, cada país tem suas próprias normas para aprovação dos produtos.
As micotoxinas, por exemplo, são compostos extremamente tóxicos gerados por fungos em condições de umidade e calor.
Atualmente existem mais de 200 tipos de micotoxinas, porém algumas tem maior importância no mercado. Cerca de 100 países têm legislações específicas para micotoxinas, nas quais são descritos os limites máximos tolerados em cada tipo de alimento.
De acordo com o site da FAO, há muitos desses compostos, mas apenas alguns deles são regularmente encontrados em alimentos e rações animais como grãos e sementes.
Entretanto, aqueles que realmente são encontrados em alimentos têm grande importância para a saúde do ser humano e dos animais.
São graves os efeitos de algumas micotoxinas relacionadas com alimentos, surgindo muito rapidamente sintomas de graves doenças.
Outras micotoxinas que ocorrem em alimentos têm período mais longo de afeito crônico ou acumulativo sobre a saúde, incluindo princípio de canceres ou deficiência de imunidade.
Portanto, o monitoramento destes compostos é fundamentável para os produtores do agronegócio que desejam atender o mercado interno e externo.
Além de serem extremamente tóxicos, as micotoxinas causam prejuízos na casa de 15% em animais de produção, principalmente suínos e frangos.
Existem diversos tipos de técnicas para monitorar esses analitos, porém a cromatografia líquida é o padrão ouro. O Laboratório FoodChain ID Análises, utiliza esse sistema, que é o mais moderno e sensível de detecção e quantificação de micotoxinas do mercado.
Da mesma forma, as análises microbiológicas são fundamentais para o monitoramento da qualidade dos alimentos.
Um bom exemplo é a Salmonella, uma bactéria presente em todo o mundo e que pode causar sérios danos à saúde humana e animal. É também um dos principais problemas relatados no HorizonScan em diversos tipos de produtos ao redor do mundo.
O monitoramento da Salmonela deve ser constante através da técnica de plaqueamento. Neste caso, o Laboratório FoodChain ID Análises utiliza metodologias ISO, AOAC, MicroVal, NordVal e MAPA (Instrução Normativa 62) para rastrear e detectar microrganismos em alimentos.
Tanto as micotoxinas quanto as análises microbiológicas devem fazer parte da rotina da gestão da qualidade das empresas pois são indicadores de segurança de alimentos.
Portanto, agir preventivamente, com exames incluídos nas práticas diárias, pode evitar sérios problemas de saúde, além de prejuízos com as barreiras comerciais.
