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Sustentabilidade na agricultura e Soja não-transgênica: um mercado em expansão?

A busca por uma vida saudável pressupõe, entre outras condições, o consumo de produtos de boa qualidade. Essa constatação aliada a uma maior consciência ecológica, a crescente desconfiança nos sistemas de produção de alimentos convencionais e as muitas dúvidas que ainda cercam os produtos transgênicos.

A produção de soja não-transgênica voltou a crescer na América do Sul nos últimos anos.

Embora haja argumentos de que a produção de alimentos transgênicos é necessária para alimentar a crescente população mundial, é importante lembrar que a produção de soja transgênica não constitui a única forma de produção. Há outras opções para se atingir a produtividade, sem risco à saúde e ao meio-ambiente.

Agrotóxicos

A questão amplamente discutida é que não há redução dos agrotóxicos ou benefícios para a população no uso da tecnologia dos transgênicos.

Tudo nos leva a crer, então, que é preciso encontrar uma saída na agricultura sustentável, baseada na agroecologia, com preocupação ambiental, segurança de alimentos e melhoria da renda dos agricultores.

A questão da sustentabilidade na agricultura moderna constitui uma das grandes discussões devido às implicações socioeconômicas que ela traz para a humanidade. Qual será a nova concepção de desenvolvimento econômico?

Sustentabilidade na agricultura

A agricultura sustentável é definida como aquela que respeita o meio ambiente, é justa do ponto de vista social e consegue ser economicamente viável. A agricultura para ser considerada sustentável deve garantir, às gerações futuras, a capacidade de suprir as necessidades de produção e qualidade de vida no planeta. Em termos de economia, o uso da terra e dos recursos naturais, não pode reduzir a capacidade de utilidade per capta do capital natural.

A agricultura sustentável compreende diferentes conceitos e técnicas de produção. Uma delas é a agricultura orgânica, na qual não são utilizados insumos químicos para adubação e controle de pragas, com o objetivo de preservar a saúde do solo e da água. Na agricultura orgânica o rendimento financeiro é bem maior para os produtores, compensando largamente qualquer baixa de rendimento da colheita por hectare.

Na agricultura de baixo carbono, a intenção é minimizar as emissões de gases de efeito estufa decorrentes da produção, com menor uso de fertilizantes nitrogenados e utilização de técnicas específicas como o plantio direto e integração entre lavouras, criação de animais e florestas.

Todas as práticas de agricultura sustentável, no entanto, convergem para um ponto: a implantação de sistemas nos quais é possível combinar os cultivos agrícolas com a manutenção e manejo de áreas de matas nativas.

O conceito traz benefícios como a preservação da biodiversidade nas fazendas, manutenção dos micro-organismos presentes no solo, o que se traduz em uma terra mais saudável.

Cresce no Brasil a prática da agricultura sustentável

No Brasil, a agricultura sustentável, em seus diferentes formatos, vem ganhando espaço nos últimos anos. E engana-se quem pensa que a agricultura orgânica só pode ser praticada em pequena escala: o Brasil já abriga a maior plantação de cana-de-açúcar orgânica do mundo, com 21,6 mil hectares de manejo orgânico certificado em Sertãozinho (SP), destinados à produção de açúcar e álcool. (Fonte: www.organicsnet.com.br)

Mesmo com bons exemplos, o desafio da agricultura sustentável no Brasil é ganhar escala e ainda existe um grande caminho a ser percorrido na certificação, pois a cadeia de valor sustentável apresenta práticas responsáveis da produção do grão até o consumo do alimento pelo consumidor.

Sustentabilidade na agricultura e Soja não-transgênica: um mercado em expansão?

Soja não-transgênica: um mercado em expansão

O mercado da soja tem crescido significativamente nos últimos anos, impulsionado pela crescente demanda, principalmente da Europa.

O fato de a população estar buscando consumir cada vez mais produtos não transgênicos, impulsiona muito o mercado de soja, uma vez que o grão é base da ração dos animais e estes para produzirem carne, leite e todos os derivados não-OGM, precisam que a soja da ração seja convencional.

Fato esse que mostra que esse mercado pode continuar a crescer, havendo as condições necessárias de mercado.

O Instituto Soja Livre, que reúne exportadores e produtores de sementes, estima que na safra 2018/19 a semeadura alcance 18% da área com a oleaginosa em Mato Grosso, principal produtor. Na safra anterior, a lavoura convencional no estado ficou em 15% do total, ou 1.4 milhão de hectares. (Fonte: Estadão)

Este ano há mudanças no mercado, especialmente com a redução do número de animais na Europa em razão de ocorrência de febre suína em alguns locais, deslocamento da produção de aves para a Europa de Leste e importação maior do Brasil, são fatores sazonais, sendo a tendência do mercado de se realinhar para as próximas safras.

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