Nem mesmo as dificuldades logísticas e o menor número de caminhões circulando devido à pandemia de Covid-19 têm atrapalhado os negócios para os sojicultores brasileiros. Na segunda semana de março, 57,8% da safra já estava comercializada no país, ante uma média de 45% nas cinco safras anteriores, segundo dados da consultoria Datagro.
Com o dólar acima de R$ 5,00 e indústrias processadoras com baixo estoque, mercado interno e externo disputam o produto, que chegou a R$ 96,40, segundo indicador de Esalq BM&FBovespa – Paranaguá (PR) do dia 23. E o apetite do mercado deve se manter, mesmo com a pandemia atingindo o Brasil.
A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) informou, dia 23, que as fábricas de suas associadas seguem funcionando normalmente, bem como as exportações de soja, milho e farelo de soja. “Nossas indústrias estão distribuídas em 40 municípios brasileiros e empregam, dentro das fábricas, 17 mil pessoas sendo que trabalhar para protegê-las e evitar o contágio é prioridade neste momento. Para isso, as empresas estão adotando protocolos ainda mais rígidos de higiene e saúde para mitigar os riscos de contágio”, informou nota da Associação.
Para surfar na alta do dólar e obter remunerações ainda maiores pela safra, um dos caminhos é buscar certificações e análises que agreguem valor à sua produção e o ajude a atingir novos mercados. Além disso, em um momento de pandemia, é preciso redobrar a atenção à segurança de alimentos. A FoodChain ID oferece um amplo serviço de certificações e análises, que vão desde sustentabilidade e responsabilidade social, até verificação de micotoxinas, pesticidas e alergênicos. Esses produtos podem ser o grande diferencial que irá passar segurança e confiança no seu produto, o que é mais fundamental do que nunca neste momento de crise.
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