Pesticidas

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Existe uma tendência mundial de consumo de alimentos orgânicos, os quais utilizam em todos seus processos de produção, técnicas que respeitam o meio ambiente e visam à  qualidade. Desta forma, não são empregados agrotóxicos nem qualquer outro tipo de insumo que possa vir a causar algum dano à saúde humana. Para atender essa demanda, os produtores e as demais empresas da cadeia alimentar buscam alternativas que atendam às exigências dos consumidores e das legislações vigentes.

O que são pesticidas?

Os pesticidas são substâncias químicas ou agentes biológicos (tais como vírus ou bactérias) que têm como objetivo impedir, destruir, repelir ou mitigar qualquer praga. O seu uso indiscriminado afeta o ambiente, pois contaminam o solo, os lençóis freáticos, os rios e os lagos. Alguns pesticidas são bioacumulativos, ou seja, acumulam-se nas células dos seres vivos em decorrência da alimentação ou absorção de substâncias encontradas no meio. Um exemplo é o diclorodifeniltricloroetano (DDT), um inseticida largamente utilizado na Segunda Guerra Mundial, cuja presença na água contamina pequenos animais como os moluscos, os quais transmitem os compostos para os seus predadores ao serem consumidos, e assim sucessivamente através da cadeia trófica. Nos humanos, por exemplo, esta substância causa graves problemas como cirrose e câncer de fígado, e em virtude dos danos que pode ocasionar, seu uso foi suspenso na maioria dos países na década de 70.

Além disso, os agrotóxicos podem provocar o empobrecimento do solo, reduzindo a eficiência da fixação de nitrogênio realizada por microrganismos, tendo como consequência a necessidade de utilização de uma maior quantidade de fertilizantes.

Os agrotóxicos também favorecem o surgimento de pragas progressivamente mais fortes, através de um processo de “seleção natural”, onde os animais resistentes sobrevivem, enquanto os mais suscetíveis morrem. Outro problema grave é a mortalidade de abelhas, que afeta todo o ciclo produtivo das espécies vegetais dependentes da polinização, além da destruição do habitat de outras espécies onde estes agrotóxicos são aplicados.

Como monitorar os níveis de pesticidas

O monitoramento dos níveis de pesticidas deve ser feito através de análises de resíduos, sendo a Anvisa o órgão responsável por estabelecer os limites máximos permitidos em alimentos. Com o objetivo de avaliar e promover a segurança dos alimentos, criou-se em 2001 o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA, que é uma ação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos estaduais e municipais de vigilância sanitária e laboratórios estaduais de saúde pública, sendo um indicador da ocorrência de resíduos de agrotóxicos nos alimentos.

O PARA contribui para a segurança da alimentação humana e animal, orientando as cadeias produtivas sobre as inconformidades existentes em seu processo produtivo e incentivando a adoção das Boas Práticas Agrícolas (BPA).

Corroborando com os produtores que precisam atender às demandas destes programas e ações governamentais, o Laboratório FoodChain ID Análises utiliza métodos cromatográficos associados à detecção por espectrometria de massas, sendo esta técnica reconhecida pela confiabilidade e baixos limites de quantificação.

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